segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Inovação e inclusão nas Paralimpíadas

Que as Paraolimpíadas são um símbolo de coragem e superação não é nenhuma nenhuma novidade. Mas não podemos negar que essa edição está sendo um espetáculo.
Talvez por ser sediado no nosso país, os jogos olímpicos e paraolímpicos desse ano já estavam sendo aguardados de braços abertos. Desde o começo, os mascotes Vinícius e Tom fizeram questão de interagir e ganhar o carinho dos telespectadores. E apesar das Olimpíadas terem sido um sucesso, são as Paraolimpíadas que agora merecem um foco especial.

Apesar da falta de divulgação nos canais abertos da rede nacional, tiveram recorde de venda: 145 mil ingressos em 24 horas. A causa mais provável foi a propaganda pelas redes sociais, incentivando que, quem pudesse, fosse prestigiar o Brasil nesse momento importante.
Outro fato importante foi a inauguração do símbolo paraolímpico na praia de Copacabana. Os chamados agitos foram construídos a partir de material reciclado recolhido daquela mesma praia com a ajuda de crianças e jovens do município. Criada por Elisa Brasil, a ideia da escultura é unir inclusão, interatividade e sustentabilidade e explorar os sentidos em diversas texturas e aromas.


E algo inédito na história dos jogos paraolímpicos é a experiência sensorial nas medalhas. Além de vir escrito em braile "Rio 2016 Paralympic Games", cada medalha vem com guizos ou pequenas bolinhas por dentro. As medalhas de ouro vêm com 28 de ouro, as de prata com 20 e as de bronze com 18.



[Nadadores Bradley Snyder e Ellie Cole]

É incrível poder perceber o quão marcantes essas (Para)Olimpíadas estão sendo e quanto se desenvolve com os anos, e espero poder ver maiores mudanças daqui para frente buscando a incluir e aceitar ainda mais as diferenças.



[Imagens daqui, daqui e daqui]

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